Um jornalão de um país que chamaremos de Belíndia publica editorial dizendo que o complôt dentro do governo nacional para montar um dossiê contra um oponente político desmoraliza este governo por inteiro.
Acontece que o editorial não é a opinião original do jornal, senão uma peça infiltrada por uma alegada organização criminosa — avaliando-se de uma intermediária para borrar suas digitais — que este governo está investigando.
Esse fato alegado é apoiado em mensagens, recolhidas pela policia nacional de Belíndia, entre a intermédiaria e o verdadeiro autor do editorial.
Em um caso paralelo, um advogado da famíla Gambino consegue negociar a divulgação de um artigo, escrito por um conceituado sociologista, por um jornalão nacional sediado em Nova York, chamando a campanha do Promotor-Geral contra prostuição infantil de uma campanha eleitoreira de pânico moral.
O cenário não é tão fantasioso assim, embora eu confesso que o segundo caso é parte do enredo de um romance barato que estou querendo escrever faz anos.
Parece ter acontecido em outro país tropical, que chamaremos de Sambôdia — Sambôja, se quiser — em 2008.
O famoso relatório de Protôgenes é um documento que não sai mais da minha mesa de trabalho virtual, ao lado de um dos poucos estudos já feitos — encomendado pelo Banco Mundo alguns anos atrás, se me lembre bem — sobre o problema do suborno a jornalistas no mundo.
Acontece que a Sambôja aparece no estudo como um país relativamente livre dessa praga.
O fato da indústria de mídia Belindiana ter códigos de autregulamentação pesou muito no «ranking» == apesar da ausência da regra «jabá=$0» de paises desenvolvidos dentro desse côdigo.
Para completar o caso, precisariamos das comunicações entre a intermediária e a redação da Vuvuzela Sambodiense — e seu tablóide de tarde, a Corneta de Cracolândia.
Mais nesse caso esta não caiu na rede de grampos autorizados, e portanto ficamos com nossas fértis imaginações.
Bem pode ser que a redação tampouco soube da fonte verdadeira da peça, ou que não se sentia obrigada a fazer o esforço para tentar saber.
Em qualquer caso, vislumbramos aqui um caso de uma forma de ventriloquismo jornalístico praticado no Brasil por atores institucionais, com CNPJ e .com.br e fazendas de servidores dedicados e tudo.
No mínimo, o caso pode nos servir de referência um casos futuros parecidos, enquanto constroi-se nosso de livro de precedentes, na busca de outro jeito de medir a prevalência e incidência de tais práticas.
Quem é — ou quem era — Abre de Página?
Os bancos de dados de NIC.BR e Google não sabem mais da corretora de editoriais @abredepagina.com.br.
Faltando uma resposta a este comando básico do superusuário UNIX, ficamos com uma conta de Gmail é várias referências, em resultado de Google, de uma xará trabalhando como assessora de imprensa deoGrupo Opportunity em 2006.
Entre as primeira aparências da Elisabel no mundo conhecido pelo Google é uma citação como painelista de Roda Viva #221, TV Cultura, 24 de setembro de 1990.
Entrevistado: o manda-chuva de VASP.
Falando em .com.brs perdidos nas garoas do tempo, como nós gringos dizemos..
De certa maneira, e muito grosso modo, a trajetória da dona Elisabel assemelha-se à da Mônica Veloso — jornalista da Globo virada mercadologista do PMDB virada amante de um político do partido virada «centerfold» da Playboy Brasil (Editora Abril).
Só que Elisabel optou para esconder a vergonha e sumir do olhar público –aquele que só lê a primeira página de resultados, como Wikipédia em destaque.
Nos permite assim a oportunidade de imaginar, na ausência de outros fatos, uma tragédia de jornalista boa corrompida, em vez da farsa total de começo ao fim que foi o episódio do Senador Sensual de Alagoas.
A última notícia que esse blog tem da Mõnica é dela presidindo uma leilão de boi zebu em Mato Grosso do Sul como celebridade convidada. Boa escolha, uma vez que o amante vendou gado para pagar a pensão alimentícia. Disse ele.
Tem uma bela de uma metáfora pelo Zeitgeist sambodiense escondida em algúm lugar aqui.
Me surpreende que não virou enredo de novela, assim como o escândalo de Elliot Spitzer, governador de Nova York, virou enredo da série — boa — The Good Wife, de NBC-Universal.
Possível tarefa de construção de contexto automatizada: criar um corpus do trabalho da jornalista dos arquivos da Vuvuzela, com +”elisabel benezotti” -* e
--fetchlevel=0 --depth=∞
e depois
swish-e -i elisabel