Eco no Boteco

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Babieca: Metafísico estáis

Rocinante: Es que no como (*)

Hypocrite lecteur!

Meu irmão!paranapiacabanas

Semejante mihi!

Euhoe!

Marhaban!

Faz muito tempo que não escrevo nesse espaco.

Fiquei seriamente doente no ano passado, passei — ainda estou passando — por meses de rehabilitação e só agora consigo voltar a pensar nos vários projetos meio malucos que tinha antes — análise das redes sociais de hiperlaços no domínio <code>.org.br</code> — além da rotina necessária de ganhar a vida traduzindo.

Algo que me dá prazer e esperança ultimamente: os textos incisivos e cheio de bom senso do recem-falecido Umberto Eco.

Tanto a crítica cultural contemporânea dele quanto as obras mais técnicos sobre a hermenéutica e a retórica (e poética ética) medieval — minhas áreas de especialização no Berkeley quando eu trabalhava no meu doutorado tantos anos atrás — ainda me dão imenso prazer.

Eu gostaria apenas uma vez na minha vida escrever algo com a clareza analítica e ao mesmo tempo o propósito satírico que o ensaio sobre a «Paleotelevisão» e a «Neoatelevisão» incorpora.

hyperreal

Hoje, por exemplo, saboreio um ensaio de Eco sobre o candomblé, daquela coletânea de crónicas e ensaios que seria melhor vertido no Português como Viagens na Híperrealidade

Seguido por textos deliciosos e divertidos como «A crise da crise da razão» — expressamente inspirada no anti-cartesianismo de Peirce — e «A volta das Idades Médias».

Eu, O Homem-Elefante

Tem vezes quando eu — um Marco Polo entre as hordas Sambodianas — me sinto muito parecido com aquele personagem do Nome da Rosa — o corcunda Salvatore, que fala uma mistura de todas as linguas que não chega a ser qualquer uma delas.

Confira a Enciclopédia de LInguagens Fictícias e Fantasiosas para uma discussão esclarecedor.

Mas me canso de tanta tagarelice, me desculpe.

No Laboratório de Contéudo

Eu sou como aquele  escritor qui, em vez de simplemente começar escrevendo em qualquer pedaço de papel que tem à mão,  com qualquer lápis que tem na bolsa, fica pesquisando todos os tipos de papel que tem no mundo, mergulhando nos debates academicos sobre se deve-se escrever à mão, com lapis ou caneta — esferográfica? pena de ganso? — ou digitado — na máquina mecánica ou elétrica, ou no computador?

No Mac ou no PC? No Linux ou no Windows ou no OSX?

Ultimamente, em vez de escrever — meu médico me aconselhava a não desistir desses blogs (o Sousafone e o saudoso Bicho-P)  — eu tenho feito muito trabalho aprendendo a configurar e dispor uma monte de plataformas  — Apache, Lighttpd, nginx.

(Até recentamente eu tinha três instalações em três partições da mesma máquina, cada um com um servidor diferente.)

Feito isso, eu passei a testar decenas de pacotes de CMS — sistemas de gestão de conteúdo.

Já sabia bastante sobre os mais vendidos do género Linux-MySQL-PHP — Drupal, Joomla, TikiWiki, WordPress, Plone, até — mas descubri  muitas opções interessantes noutros plataformas.

Essa nota, por exemplo,  foi escrito primeiro num caderno pum ouiqui particular que eu mantenho no meu servidor local — http://127.0.0.1.

Utilizou-se um CMS Sueco chamado Yellow.

bichowiki

 

Gosto muito, em combinação com um wiki muito facil de usar chamado Dokuwiki.

Em fim, eu gostaria de poder dizer que eu entendo o suficiente para bancar o «Webmaster» — mestre de rede-ologia — montando sites bonitos e sofisticado**s para meus clientes.

É uma profissão para pessoas muito mais moços do que eu, mais ainda tenho a vontade de aprender coisas novas.

Pelo menos isso. Sando sinais de vida.

Tambem comecei a manter um ouiqui grátis com o Zoho.com no qual eu ando documentando o percuros e divagações minhas pesquisas, alem de listas de fontes úteis sobre Linux & FLOSS e um espaço para hospedar meu currículo

Depois de muitas testes, eu acabei com uma installação com dois sistemas operacionais — Arch Linux (*) (experimental) e [Linux Mint 17.3 Rosa](https://www.linuxmint.com/).

Vou poder voltar a montar um site no meu próprio domínio?

paranapiacabanasobichop.io?

sambodianas.ws?

Quem dera.

O dinherio não dá por enquanto.

Por enquanto esse espaço tem que servir.